Empresário tenta derrubar casa de pecuarista com pá carregadeira e é alvejado na cabeça

Da Redação
A Bronca Popular

O dono do Posto Mirage, Almindo Pereira, cuja empresa está registrada na Receita Federal em nome de sua esposa e de um filho, conforme consta no cadastro do CNPJ, reuniu em sua residência, em um condomínio fechado, em Colniza, um seleto grupo de amigos da high society para um sabádo de festa ao som de musíca ao vivo, regado a churrasco e farda distribuição de bebida.

Almindo é pai do assassino Antônio Pereira Rodrigues Neto, um dos presos pela execução do prefeito Esvandir Antonio Mendes, em 2017.

Os convivas comiam, bebiam, falavam sobre futilidades e sucesso nos negócios, que vão de participação em licitações da prefeitura até agiotagem.

Em dado momento, o empresário Fabiano Oliveira da Silva, dono da Faeteke Eletrônica, se desentendeu com o produtor rural Nei e passou a proferir palavras ofensivas, segundo relatou à reportagem uma testemunha presencial. Aborrecido, Nei entrou em sua caminhonete e retirou-se da festa, seguiu oara sua residência. Fabiano não deu o caso por encerrado.

 

Visivelmente descontrolado e bastante nervoso, arrostando valentia e segurança quanto a impunidade, foi em uma oficina, pegou uma pá carregadeira, atravessou a cidade e foi direto para o endereço de Nei.

Lá chegando, começou a destruir a casa do desafeto. Assim que iniciou o processo de demolição do imóve, Nei sacou de sua arma de fogo e fez um disparo certeiro na cabeça de Fabiano.

Conduzido para o hospital, a equipe médica atestou que Fabiano foi atingido na cabeça, mas que o projétil não perfurou os ossos do crânio. Foi salvo por um triz, teve muita sorte. As policias Civil e  Militar compareceram a unidade hospitalar.

Ainda segundo a fonte deste site, o empresário Almindo forçou a barra e teria ofendido um guerreiro da PM quando teve o acesso negado ao local onde Fabiano recebia os primeiros cuidados.

Assim que efetuou o disparo em Fabiano, o pecuarista Nei pegou sua familia, embarcou em sua caminhonete e tomou rumo ignorado. Na mesma noite, Fabiano postou uma mensagem em sua rede social. "Ferido sim morto não ok".

O caso será investigado pela Polícia Judiciária Civil.

A reportagem não conseguiu contato com os citados na metéria. O espaço segue aberto para manifestação.