Da Redação
Resgatamos aqui um post que foi publicado em edição do dia 23 de agosto para chamar a atenção das autoridades sobre um evento absurdamente danoso ao meio ambiente em curso no assentamento do Incra Antonio Conselheiro.
Diz a publicação, em vermelho:
Depois de quase 90 dias da publicação, sabe o que aconteceu, além de nada? Nada mesmo!!! O assentamento Antonio Conselheiro é de responsabilidade do Incra, que parece não ter responsabilidade ambiental e nem compromisso com a defesa das áreas de preservação permanente do assentamento.
Se a devastação ambiental fosse no coração da floresta amazônica, cada arvore tombada ganharia destaque na imprensa internacional e espaço nos telejornais da TV Globo.
A modelo Gisele Bündchen já teria se ocupado de suas mídias sociais para chamar atenção do mundo para o caso.
Certamente, a ONU já teria emitido uma nota para cobrar providencias do governo Bolsonaro.
A garota sueca Greta Thunberg e o presidente francês, Emmanuel Macron, também já teriam feito duras manifestações em defesa da preservação do meio ambiente.
Sem dinheiro, sem gestão e sem interesse político, o Incra no estado vive um processo parecido com dormência.
Quando a autarquia federal se despertar ou for despertada do profundo sono da omissão, vai descobrir que grileiros negociam lotes em área pública do governo federal. Também vai poder mensurar o tamanho da devastação ambiental que os invasores causaram a APP do Antonio Conselheiro.
Informado sobre a situação em um grupo de Whatsapp, o assessor de um deputado ligado a questão ambiental, disse desconhecer a situção no assentamente Antonio Conselheiro. O dito assessor é filiado ao PV, que controla a secretaria de Meio Ambiente de Tangará da Serra. Se eles ignoram o fato, então a coisa é ainda bem mais grave e preocupante.