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POLÍCIA Quarta-feira, 11 de Outubro de 2023, 16:08 - A | A

11 de Outubro de 2023, 16h:08 - A | A

POLÍCIA / CASO PEDRO HENRIQUE

OAB/MT cobra resposta da Secretaria de Segurança Pública, Corregedoria da PM/MT e Chefia do MPE

Mistério e silêncio envolvem o desaparecimento de Pedro Henrique após prisão pela PM em Peixoto de Azevedo

Da Redação
A Bronca Popular



A Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil, Seccional Mato Grosso, protolocou junto a secretaria de Segurança Público, Corregedoria da Polícia Militar a Procuradoria Geral de Justiça, pedido de investigação e esclarecimento do caso que envolve o desaparecimento do adolescente Pedro Henrique Ribeiro, de 17 anos, ocorrido em 6 de outubro de 2023, na cidade de Peixoto de Azevedo, após ser preso por uma guanição da PM.

O pedido de providências é assinado pelo vice´presidente da OAB/MT, José Carlos Guimarães Junior e pelo presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB/MT, Flávio José Ferreira. 

Segundo relatos, o jovem teria sido levado para o Batalhão da Polícia Militar da cidade, onde, na presença de testemunhas, teria sido vítima de agressões por parte de policiais militares, entre as 13:30h e as 16h do mesmo dia.

Após esses eventos, não há informações sobre o paradeiro do menor.

A Comissão da OAB/MT faz referência ao Boletim de Ocorrência nº 2023.285406, de 7 de outubro de 2023, e a declarações prestadas no âmbito do procedimento de investigação nº 94.14.2023.801.

Esses documentos sugerem que, até o momento em que o adolescente foi visto no batalhão da polícia militar, seu telefone estava ativo, mas depois disso deixou de receber chamadas.

Também há alegações de que um oficial da polícia militar, identificado como Major Neto, teria agredido o adolescente.

A OAB/MT cobra informações sobre a abertura de um inquérito para investigar o desaparecimento do adolescente, bem como medidas para apurar qualquer possível crime de tortura e/ou abuso de autoridade envolvendo o oficial da Polícia Militar mencionado.

A comissão reforça seu compromisso com a Justiça Social, a defesa dos Direitos Humanos e a boa aplicação das leis.

A reportagem teve acesso a um despacho da autoridade policial de Peixoto de Azevedo, no qual o caso é deslocado para a Delegacia Regional de Guarantão. Motivo: "Elidir o desgaste institucional entre os orgãos de segurança pública atuantes nesse municipio", segundo consta no documento assinado pelo delegado Geordan Antunes Fontenelle Rodrigues.  

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