Mario Andreazza
Repórter MT
O proprietário, 40 anos, de uma distribuidora de gás de cozinha foi humilhado e algemado em ação violenta da Polícia Civil, ao tentar impedir aa fiscalização da Delegacia Especializada do Consumidor (Decon), na quinta-feira (23) , em Várzea Grande.
O caso remete à declaração do governador Mauro Mendes (DEM) que foi criticada pelas polícias, pois o chefe do Executivo comparou a ação do Ministério Público à da polícia, que "prieiro atira e depois pergunta".
As informações são de que havia denúncia de que o comércio funcionava de forma irregular.
Ele resistiu à prisão e foi jogado no chão e imobilizado.
A ação teve apoio de uma guarnição do Corpo de Bombeiros.
As cenas foram gravadas por testemunhas que flagraram a situação na rua, onde dentro do camburão ele dizia que não seria algemado e que não era bandido. No entanto foi forçado, jogado no chão e imobilizado à força, enquanto tentava resistir até o fim alegando que não era bandido.
As testemunhas pediam para que a vítima deixasse ser algemado e repetiam que a ação estava sendo filmada, sendo flagrada a ‘ação violenta’.
Declaração de Mendes:
"O MPE tem que agir com seriedade, como tenho certeza que é sério. Se tem dúvida, vai lá, pergunta ao gestor, pede esclarecimento antes de fazer aquelas coisas espetaculosas como algumas vezes já vimos por aí acontecendo. Como se fosse a polícia [da Gestapo]: atira primeiro e pergunta depois”.
A declaração é do governador Mauro Mendes e foi dada durante uma entrevista na manhã de quarta-feira (22) ao Jornal da Capital 1ª edição, na Capital FM.
A crítica ao Ministério Público do Estado é principalmente em relação às ações do período de pandemia da covid-19.
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