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POLÍCIA Quinta-feira, 18 de Agosto de 2022, 14:13 - A | A

18 de Agosto de 2022, 14h:13 - A | A

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Racha interno no CV motivou guerra de facções; alvos de operação são responsáveis por aumento de assassinatos

Trinta integrantes de facções rivais foram presos na Operação Dissidência, nesta quinta-feira

Da Redação



Os integrantes de duas facções criminosas que foram presos na Operação Dissidência, deflagrada nesta quinta-feira (18) em Sorriso, no norte do estado, são responsáveis por aumento de 450% no número de assassinatos em julho deste ano no município.
A operação prendeu 30 integrantes das quadrilhas rivais. Foram 22 cumprimento de mandados de prisão preventiva e oito prisões em flagrante.

De acordo com o delegado Gustavo Godoy, um dos supervisores da força-tarefa, da taxa de dois homicídios registrados em Sorriso no mês de julho do ano passado, o número subiu para 11 em julho deste ano. As mortes foram todas ligadas a essas facções. “É um ponto fora da curva que vai ser corrigido. Os crimes começaram em Sorriso, mas foram para outros município do norte”, disse.

O delegado de Policia Federal, Antônio Flávio Rocha Freira explica que os integrantes de uma facção começaram a discordar e brigar pelo controle do tráfico de drogas e pelas ordens de mortes que eram dadas. Por discordarem, houve uma dissidência do grupo. Os integrantes que saíram criaram uma nova facção, rival da principal que comandava a região.

“Por causa disso, começou a ocorrer uma guerra entre eles. Um tentava matar o outro. Nos deparamos com uma situação muito crítica aqui em Sorriso, que seria o foco central dessa guerra existente”, afirma

Ele também explica que muitas ordens saíam de dentro do presídio. “Foi identificado um dos chefes que está preso e dentro da própria prisão estava decretando as mortes de integrantes rivais que estavam em liberdade e outros que estavam presos em outras penitenciárias. O suspeito é conhecido com conselheiro do grupo no norte do estado”, afirma.

Foi presa também a chefe da principal facção, que estava foragida morando no Rio de Janeiro. Segundo o delegado, a mulher estava foragida por causa dos rivais que estavam tentando matá-la.

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