Radialista de Guarantã é preso em flagrante por crimes de homofobia e racismo

Da Redação
A Bronca Popular

A frentista de um posto de combustível em Guarantã do Norte, Pamela de Souza Lima, compareceu, na última quarta-feira (08), a delegacia de polícia da cidade para registrar um boletim de ocorrência contra o radialista Ramalho Junior.

A moça relatou a autoridade policial que teria sido vitima de preconceito, discriminação e homofobia por parte do popular comunicador.

O delegado Lucas Lelis Lopes determinou a adoção dos procedimentos legais e diligência foi deflagrada para prender o suspeito em situação de flagrante.

Ao fim da diligência initerrupta, Ramalho foi localizado e conduzido a Depol, onde Lopes ratificou a prisão em flagrante do suspeito.

Ramalho deve participar, ainda hoje, de audiência de custódia.

Na hipótese do magistrado não admitir a conversão da prisão em flagrante por preventiva, a autoridade policial requereu que sejam aplicadas medidas adversas da prisão. O radialista pode usar tornozeleira aletrônica, manter distância da vítima e se abastecer de tecer comentários jocosos, preconceituosos e de discriminação as pessoas por conta de orientação sexual.

Depois que a notícia envelvendo o radialista em um caso de suposto preconceito por orientação sexual foi veiculada pela Bronca Popular, outras pessoas compareceram a delegacia e apresentaram novas denúncias contra Ramalho. No rodapé da notícia, uma suposta neta do radialista alegou que ela, seus irmãos e seu pai teriam sido abandonados pelo radilista por fazer uso de tatuagem. A investigação prossegue.