Da Redação
A Bronca Popular
A vereadora da Câmara de Cuiabá, Michely Alencar (UB), foi à tribuna e fez um belo discurso em defesa de seu colega tenente-coronel Marcos Paccola, que confessou ter matado a bala o agente socioeducativo Alexandre Miyagawa, 41 anos, na fatídica noite da última sexta-feira.
Michely não é apenas um rostinho bonito no parlamento municipal. Ela é jornalista com passagem pela maior empresa de comunicação de Mato Grosso – a TV Centro América. Sua fala repugnante não reflete ignorância – ausência de conhecimento, mas sim a intenção dolosa de minimizar um fato gravíssimo, que foi a execução de um servidor da Segurança Pública.
Ninguém pede a criação de um tribunal de exceção para julgar Paccola, apenas que o fato seja esclarecido e, caso a Câmara de Vereadores ou Casa dos Horrores não fosse pequena, servil e abjeta, poderia ajudar a colocar luz nessa história confusa, onde a única verdade conhecida é o óbito do agente socioeducativo Japonês.
A neófita vereadora não sabe, mas o Legislativo também exerce poder investigativo e, em casos especiais, também condena. A cassação do mandato do vereador Abílio Junior, que não matou ninguém, é o exemplo mais eloquente.
Michely passa pano para Paccola, deveria pegar um rodo, um balde de água e lavar o trecho da rua que ficou banhada com o sangue do Japonês. Logo alguém vai pintar de vermelho a rampa da Câmara de Cuiabá como forma de exigir investigação transparente sobre a morte brutal do servidor público.
Zé do Povo 05/07/2022
Dilma deixou filhotes! Desde de o impeachment não ouço tanta baboseiras de uma vez só!!!
1 comentários