EDÉSIO ADORNO
O naufrágio da candidatura improvisada de Rubia Fernanda ao senado já era previsto. O recuo de Bolsonaro em apoiá-la também não surpreende. O pelotão de choque de Bolsonaro no Estado que, em sentido metafórico, seria uma unidade militar com autonomia para escrever seus planos táticos, recusou ser comandado pela tenente-coronel Rubia Fernanda.
Sem o apoio da tropa, ela segue o capitão e seus principais apoiadores como um soldado raso.
O presidente Jair Bolsonaro recebeu, no Alvorada, na última sexta-feira (19), o empresário e candidato ao senado, Reinaldo Morais, para um almoço. Também participaram do evento imporantes lideranças evangélica do país.
Durante o rega bofe, Bolsonaro teria declarado apoio ao nome de Morais na disputa pelo senado em eleição suplementar que ainda não tem data definida. Quanto a tenente Fernanda, teria recomendado que ela dispute uma cadeira na Câmara de Vereadores de Cuiabá.
O outro lado
O líder do Patriota e candidato a suplente de Fernanda, Victorio Galli, entrou em contato com o site para, segundo suas palavras, sustentar que Rubia segue candidatíssima ao senado e com o apoio de Bolsonaro. Ele afirmou ainda que está de viagem para Brasília, onde pretende se encontrar com Bolsonaro para passar a limpo essa situação.
"O presidente nos garantiu a tenente Fernanda é a candidata dele e que ele não quer dois nomes usando o nome dele em Mato Grosso. Se o Reinaldo convencer a Fernanda desistir, aí tudo bem. Mas nós não vamos recuar de jeito nenhum", disse Galli