Edésio Adorno
Tangará da Serra
Brasnorte não é um município pobre e nem se esconde em alguma biboca de Mato Grosso. Longe disso. Sua população gira em torno de 20 mil habitantes, sendo 11.495 eleitores. Um colégio eleitoral nada desprezível.
A prefeitura deve fechar o ano fiscal com uma arrecadação superior a R$ 75 milhões. O que a gestão Mauro Rui Heisler faz com tanto dinheiro é um mistério que a população não consegue desvendar.
A incúria administrativa de Mauro, que ainda tenta a reeleição, é algo impressionante. Para se ter noção e a exata dimensão do despautério do governo Heisler nem é preciso investigar nada. Qualquer cidadão que se predispor a visitar o Hospital Municipal vai poder conhecer in loco um serviço mal feito e dispendioso ao contribuinte.
A chuva que caiu em Brasnorte, na tarde de ontem (13), não foi aquelas torrenciais, mas foi o bastante para destruir o pátio do hospital municipal, que é de grande utilidade para a população que depende apenas do serviço público de saúde.
Nas redes sociais, a população reagiu com um misto de humor e indignação. “E a chuva levou o pátio que Mauro construiu”, alfinetou uma mulher, em um grupo de WhatsApp. “Foi Mauro que fez, uma vergonha”, comentou outra mulher.
A chuva também causou estragos em um campo de futebol que estava pronto para ser inaugurado. Sem compactação adequada, a enxurrada levou o revestimento primário. Ruas sem sarjeta e sem meio fio também foram danificadas pela força da enxurrada.
“Esse prefeito é uma lesma lerda, não dá conta de nada. Ele deixa tudo por conta dos outros, que também só sabem fazer lambança”, afirmou um comerciante visivelmente chateado com a gestão Mauro Rui Heisler.