Quarta-feira, 15 de Janeiro de 2025

POLÍTICA Quinta-feira, 22 de Abril de 2021, 19:08 - A | A

22 de Abril de 2021, 19h:08 - A | A

POLÍTICA / AUMENTO DA ENERGIA

Deputado discorda de índices aplicados pela Aneel em reajuste e diz que irá recorrer

Da Redação



O deputado estadual Faissal Calil afirmou que irá recorrer da decisão da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que aprovou por unanimidade os índices de reajuste nas tarifas cobradas pela Energisa em Mato Grosso. O órgão definiu como média o aumento de 8,9%.

Faissal explica que a baixa anunciada nesta quinta-feira (22) pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) foi medida por indicadores provisórios, diferente do que o parlamentar defendeu em sua luta, uma substituição dos índices inflacionários, o IGPM pelo IPCA, que equalizariam o serviço dentro da realidade da população.

“As medidas mitigatórias apresentadas não resolvem o problema em definitivo, somente prolongam a questão e iremos pagar por reajustes salgados nos próximos anos. Se a concessionária tivesse preocupação com o social e com o cidadão mato-grossense, de fato teria permitido a substituição do IGPM pelo IPCA, que faria a tarifa ficar abaixo de dois dígitos, porém sem repasses futuros para o consumidor. Mas, infelizmente, não foi isso o que aconteceu”, afirmou Faissal.

Faissal lembrou, em sua sustentação desta quinta, que “esse aumento pode impactar negativamente no orçamento familiar, em uma economia que já está bastante fragilizada por conta da pandemia de Covid-19.”

O parlamentar apontou ainda que vários contratos de concessão no Brasil são regidos pelo IPCA, que no último ano chegou a 5%, mas que, infelizmente, o de Mato Grosso prevê o IGPM como índice de correção, que no último ano chegou a incríveis 31%, distanciando-se da realidade.

“A Aneel precisa entender que o contrato é antigo e precisa ser rediscutido, revisado e alterado, em prol do equilibro econômico-financeiro. Propomos, na minha sustentação oral, a alteração dos índices de reajuste, saindo do Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M), utilizado atualmente, para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que melhor reflete nossa realidade atual.”, completou.

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