Da Redação
A Bronca Popular

O deputado federal Coronel Assis (UB) causou grande controvérsia ao votar pela revogação da prisão do deputado Chiquinho Brazão, suspeito de envolvimento na morte da vereadora Marielle Franco.
Brazão foi preso em flagrante sob acusações de integrar organização criminosa, corrupção de servidores e obstrução à justiça, conforme mandado expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
O voto de Assis, favorável à restituição da liberdade a Brazão, gerou ampla repercussão na imprensa e nas redes sociais.
Em resposta a uma matéria veiculada pela Bronca Popular, o parlamentar se manifestou por meio de sua assessoria.
Nota à Imprensa:
Dediquei minha vida pessoal e profissional na defesa intransigente da lei. Como deputado federal, minha postura não vai mudar. Não vou permitir que a Constituição Federal seja desrespeitada mais uma vez e isso justifica meu voto contra a manutenção da prisão do deputado Brazão.
O devido processo legal precisa ser seguido ou, em breve, o Brasil poderá se tornar uma ditadura. Teses jurídicas não podem suplantar a Constituição Federal. Esse é o meu posicionamento.
Sim, houve um crime violento ocorrido há seis anos contra Marielle, e o STF não pode fundamentar suas decisões com base em emoções, esquecendo-se de que a Constituição Federal estabelece que é necessário haver flagrante de crime inafiançável para decretar a prisão contra um deputado.
A Constituição Federal deve ser cumprida. E eu vou combater a DITADURA que estão tentando estabelecer neste país.
Concordar com a prisão de Brazão, da forma como ocorreu, significa concordar com a possibilidade de em pouco tempo um Poder estabelecer tempos sombrios e irreversíveis, decidindo arbitrariamente pela prisão de deputados, especialmente os de DIREITA.
A esquerda tenta enfraquecer o crescimento da direita no país. Impor o medo a todos é uma tática antiga para silenciar a voz do povo e dos políticos que representam a oposição a este desgoverno, que historicamente protege criminosos.
Lugar de bandido é na cadeia. Se Brazão ou outra pessoa ordenou o assassinato de Marielle, que seja julgado e condenado conforme o rigor da lei. O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados julgará esse caso e, se a participação de Brazão no crime for comprovada, votarei pela cassação de seu mandato. As regras do jogo precisam ser respeitadas!
Eu não me curvarei ao sistema.
Assis reiterou seu compromisso com o devido processo legal e a Constituição Federal, ao mesmo tempo em que destacou a importância de garantir a justiça e a responsabilização dos envolvidos em crimes, independentemente de sua orientação política.