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POLÍTICA Sexta-feira, 25 de Dezembro de 2020, 01:00 - A | A

25 de Dezembro de 2020, 01h:00 - A | A

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Diretor do Consórcio VLT tenta delação e promete devolver recursos ao estado

Lázaro Thor Borges
A Gazeta Lázaro



A empresa paranaense CR Almeida S.A. Engenharia de Obras firmou acordo de leniência com a Procuradoria da República no Estado de Mato Grosso para devolver recursos do esquema de corrupção investigado pela Operação Descarrilho. O acordo foi homologado no dia 18 de dezembro.    

O ex-diretor da CR Almeida que atuava em Cuiabá, Arnaldo Manoel Antunes, também negocia delação premiada. Ainda não há informações sobre os valores do acordo já concluído da CR Almeida ou da negociação com o ex-diretor da empresa do ramo da construção civil.  

No dia 18 de dezembro, a subprocuradora-geral da República, Maria Iraneide Olinda Santoro Facchini, votou pela homologação do acordo firmado entre a PGR e a CR Almeida. Seguiu o voto da relatora o subprocurador Antônio Carlos Fonseca da Silva, que também auxiliou durante as negociações do acordo com a empresa. Com isso, o acordo deve seguir para 7ª Vara Criminal da Justiça Federal, onde tramitam os processos da Operação Descarrilho.    

A CR Almeida é uma das empresas que liderou a formação do Consórcio VLT, responsável pela construção do modal em Cuiabá e Várzea Grande. A empresa foi delatada pelo ex-governador Silval Barbosa por ter pago propina no valor de 3% sobre os R$ 600 milhões que inicialmente seriam pagos pela obra.  

 

O acordo de leniência da CR Almeida foi firmado dias antes do governo de Mato Grosso anunciar a troca do modal VLT pelo Bus Rapid Transit (BRT). Baseado em estudos feitos pelo conselho de mobilidade urbana do Ministério de Desenvolvimento Regional (MDR) o governo pretende gastar R$ 430 milhões para a conclusão da obra.

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