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POLÍTICA Sexta-feira, 27 de Janeiro de 2023, 10:34 - A | A

27 de Janeiro de 2023, 10h:34 - A | A

POLÍTICA / VOVÓ DO TRÁFICO

“Fátima de Tubarão”, que prometeu pegar Xandão, é presa em operação da PF contra terroristas

Da Redação
Metrópoles



Entre os presos na terceira fase da Operação Lesa Pátria, deflagrada pela Polícia Federal nesta sexta-feira (27/1), está Maria de Fátima Mendonça Jacinto Souza (foto em destaque), de 67 anos, conhecida como “Fátima de Tubarão”. No dia 8 de janeiro, um vídeo no qual ela aparece invadindo o Palácio do Planalto viralizou nas redes sociais. Até as 9h30, cinco alvos tinham sido detidos pela PF — 2 em Minas Gerais, um em Santa catarina, um no Paraná e outro no Espírito Santo.

Fátima foi condenada por tráfico de drogas em 2012. Ela ainda responde pelos crimes de estelionato e falsificação de documento público em outro processo, segundo o Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC).

No ato terroristas de 8 de janeiro, Fátima de Tubarão aparece em vídeo dizendo: “Vamos para a guerra, é guerra agora. Vamos pegar o Xandão agora”, em referência ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes.

Os agentes cumprem 11 mandados de prisão preventiva e 27 de busca e apreensão, expedidos pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Confira onde estão sendo cumpridos os mandados de prisão:

Santa Catarina – 1
Distrito Federal – 2
Rio de Janeiro – 1
Paraná – 1
Espírito Santo – 4
Minas Gerais – 2

Outros dois alvos foram presos em Minas Gerais. São eles: Eduardo Antunes Barcelos e Marcelo Eberle Motta. Barcelos é advogado e trabalha como coordenador da assessoria jurídica da Santa Casa de Misericórdia de Cataguases.

Em Juiz de Fora, o alvo é Marcelo Eberle Motta, conhecido como Marcelo Mito. Coordenador do movimento “Direita Vive”, ele já é conhecido na cidade, sobretudo por ofender jornalistas que trabalham no centro do município. Em uma das ocasiões, ele próprio filmou as intimidações a uma equipe da TV Globo, dizendo que não deixaria que eles falassem mal de Bolsonaro.

A PF informou que os fatos investigados representam, inicialmente, crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime, destruição e deterioração ou inutilização de bem especialmente protegido.

O ministro da Justiça, Flávio Dino, falou sobre a operação nas redes sociais. “A autoridade da lei é maior do que a dos extremistas”, disse.

 

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