Da Redação
A Bronca Popular
O presidente da Aprosoja Brasil, ex-candidato a ALMT em 2010 pelo PDT, que apoiou Dilma Rousseff e pré-candidato ao senado pelo PTB, Antonio Galvan, é mesmo um político camaleônico. De aguerrido esquerdista, se converteu – por mera conveniência - ao bolsonarismo e se apresenta nas redes sociais como um verdadeiro farol da direita.
Preocupado com a baixa aceitação de seu nome para o senado, até mesmo entre setores da direita, Galvan tomou uma decisão que reflete sua volatilidade de posicionamentos. O tubarão do agro foi às redes sociais e mandou uma mensagem de forte apelo social.
“Sou contra o uso de recursos públicos oriundos do fundo eleitoral nas eleições deste ano e serei o primeiro pré-candidato ao Senado a tomar essa atitude, apresentando como alternativa de arrecadação a vaquinha virtual”, escreveu.
Galvan só não se desculpou aos seus potenciais eleitores por um deslize ético: em 2010 ele concorreu a ALMT pelo PDT e teve parte sua campanha financiada com recursos do fundo partidário – dinheiro público.
“Por uma questão de coerência, deveria pegar a grana recebida, fazer a devida correção e devolver o montante aos cofres públicos”, sugere um membro da Direita de MT.
Preocupado em vender a imagem de bom samaritano e de último vestal da moralidade, Galvan anunciou: “Serei o primeiro pré-candidato ao Senado a tomar essa atitude, apresentando como alternativa de arrecadação a vaquinha virtual”.
Lindo, não fosse mera demagogia e pura armadilha de marketing.
Documento extraído do site do TSE comprova uso de dinheiro do fundão por Galva
