Edésio Adorno
Tangará da Serra
O prefeito de Campo Novo do Parecis, Rafael Machado (PSL), já não disfarça sua pretensão de pleitear uma cadeira na Assembleia Legislativa (ALMT), no pleito do próximo ano.
Seguro do apoio dos prefeitos de Campo de Júlio, Sapezal, Brasnorte e Comodoro, entre outros, e sonhando com o voto útil de Campo Novo, ele avalia que sua eventual candidatura seria plenamente viável.
Para concorrer com efetiva chance de vitória, Machado precisa equacionar três questões:
1) conquistar o apoio de prefeitos, vereadores e lideranças políticas empresariais de municípios vizinhos e adjacências;
2) recuperar o prestigio junto ao eleitorado de sua própria cidade e
3) se preparar para o enfrentar em seu território um adversário de peso, já testado nas urnas.
Esse oponente tem nome e sobrenome.
Trata-se do ex-vereador Gilberto Vieira, que foi candidato a vice de Sebastião Carlos Pim, na eleição do último dia 15 de novembro, cuja chapa foi derrotada pelo prefeito Machado por uma pequena diferença de 493 votos.

Deputado Paulo Araújo e Gilberto Vieira: articulação com vistas as eleições de 2022
Em 2018, por partido nanico (PMB) e sem nenhuma estrutura de campanha Gilberto concorreu a deputado federal e conquistou apenas em Campo Novo mais de 6 mil votos.
Ele tem apelo social, penetração nas bases e se movimenta sob o signo da humildade.
Gilberto está sendo assediado pelo PP, MDB, DEM, entre outros partidos considerados grandes.
Na foto, ele aparece ao lado do deputado Paulo Araújo, que faz questão de tê-lo na corrida a Assembleia Legislativa pelo PP.