Da Redação
A Bronca Popular
O grupo político que está em torno da pré-campanha a deputado estadual do vereador Lennon Ferreira Corezomaé está envolvido em mais uma polêmica. Na noite de segunda-feira, dia 06, o líder comunitário Dirceu Neres, morador da Comunidade Buriti Fundo, enviou áudio em vários grupos de Whatsapp afirmando ter sofrido ameaças de morte. As ameaças teriam partido do principal apoiador de Lenon, o também vereador Marivaldo Marcos de Magalhães, que é subtenente da Polícia Militar.
“Eu vou ser morto porque o senhor Marivaldo, eleito pelo voto do povo, ligou no celular da minha esposa me ameaçando. Ele tem todo o Estado e o aparato a favor dele. Mas Marivaldo, você me mata eu Dirceu Neres da Silva, deixa a minha esposa em paz.Você entrou na eleição e não aceita crítica. E eu não te critiquei, eu apenas defendi o meu deputado Botelho”, afirma o líder comunitário, em tom dramático.
Segundo populares da cidade, o clima da pré-campanha tem esquentado em razão de que o grupo ligado a Lenon e Marivaldo estaria intimidando apoiadores de pré-candidatos a reeleição. O presidente da Assembleia Legislativa, Botelho (UB) em Barra do Bugres, é apoiado inclusive pelo ex-prefeito da cidade, Raimundo Nonato (UB), que tem forte inserção junto a lideranças comunitárias e rurais – o que estaria irritando os dois vereadores.
Por telefone, o líder comunitário Dirceu disse que não acredita que receberá proteção contra as ameaças que recebeu. Segundo ele, o Subtenente Marivaldo integraria dentro da polícia um grupo que não seria confiável, com ligações inclusive internacionais. “Eu sei que vou morrer!”, afirmou Dirceu.
Em mensagem direta ao vereador PM, Marivaldo, Dirceu apela pela segurança da sua esposa. “Marivaldo, você é policial, é o Estado, a partir do Brasil, Bolívia e Itália sabem quem é você. É isso que eu tenho a dizer pra você. Eu vou morrer pelo seu pistoleiro que estava aqui ontem na reunião, tirando foto de mim e da minha esposa. Pra preservar a vida da minha esposa que eu separo agora, minha ex-esposa, não mata ela não, encontra pessoalmente, tá”, afirma.
O outro lado - a reportagem não conseguiu contato com os vereadores Lenonon e Marivaldo. O espaço segue aberto para manifestação. Caso os parlamentares se posicionem, a matéria será atualizada
