Quarta-feira, 18 de Setembro de 2024

POLÍTICA Domingo, 13 de Novembro de 2022, 22:38 - A | A

13 de Novembro de 2022, 22h:38 - A | A

POLÍTICA / NO FANTÁSTICO

Janja questiona como transformar o ódio que a gente vive hoje em relações mais afetuosas?

Da Redação
Com conteúdo G1



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A futura primeira dama do Brasil, Ronsagêla da Silva, foi a entrevistada do programa Fantástico, deste domingo. Janja, como prefere ser chamda, foi sabatinada pelas apresentadoras do dominical da Globo, Maju Coutinho e Poliana Abritta. A esposa de Lula não deixou perguntas sem respostas, até porque foi poupada de questionamentos embaraçosos e o bate papo foi realizado em um ambiente de absoluta cordialidade.

Michel Temer definiu sua ex-esposa Marcela Temer como "bela, recatada e do Lar". Janja é bela, porém recatada e do lar, jamais.

Em um ponto da entrevista, a futura primeira dama avisou que não é de sua personalidade ficar em casa. Ele afirmou que vai estar sempre ao lado do presidente Lula. E pretende apresentar proposições para ajudar o Brasil e o mundo. Ela deve marcar sua atuação no combate a violência contra a mulher, enfrentamento a fome e ao racismo. Não será uma peça de coração no Planalto e muito menos uma madame no Alvorada. "Não sou muito de seguir o protocolo, a diplomacia", avisou Janja.

A última pergunta da longa entrevista foi formulada pela jornalista Maju, que indagou: Você poderia citar para gente três compromissos com o Brasil nos próximos anos?

A resposta de Janja indica qual será sua linha de atuação após a posse de Lula na presidência da República.

Eu acho que compromisso meu, com certeza, é trazer à luz alguns temas que eu carrego na minha história. Que é a questão de violência contra mulheres, sim. Nós vamos trabalhar isso com muita força.

Eu quero atuar bastante nisso. Fazer essa discussão com a sociedade.

Não é com medida provisória que você resolve essa questão. Alimentação, sim, é outro compromisso importante. Que não é só a alimentação saudável, mas garantir a alimentação.

E, com certeza, a questão do racismo. Que é uma coisa que a gente não consegue mais admitir na sociedade.

E, talvez, eu acho que não é uma coisa, mas discutir um pouco mais com a sociedade de que forma que a gente transforma esse ódio que a gente vive hoje em relações mais afetuosas? Em relações mais saudáveis?

E aí a sociedade civil, as instituições da sociedade civil tem um papel importante. Da gente poder fazer esse diálogo com as pessoas que não votaram na gente.

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