Edésio Adorno
Tangará da Serra
O ex-prefeito de Tangará da Serra, Júlio César Ladeia, reagiu com indignação a fala de Junqueira no horário eleitoral do candidato Wesley Torres, que disse ter herdado dívida de R$ 35 milhões das gestões Ladeia e Saturnino e que o pagamento dessa dívida teria impossibilitado realizar a obra de captação de água do Sepotuba.
“Para que fique muito claro, se não tivéssemos que pagar as dívidas deixadas pelo Júlio e pelo Saturnino, de R$ 35 milhões, colocar a casa em ordem e começar uma gestão definitivamente do zero, depois disso, juntar mais R$ 42 milhões para poder fazer a captação de água do Sepotuba, a obra já teria sido feita”, afirmou Junqueira
Ao tomar conhecimento da fala de Fábio, Ladeia disparou, em mensagem de Whatsapp: “qual dívida que esse vagabundo pegou?”, questionou o ex-prefeito
Ladeia ainda explicou que a lei complementar nº 101/2000, a chamada Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), fixa limites para o endividamento da União, Estados e municípios e obriga os governantes a definirem metas fiscais anuais e a indicarem a fonte de receita para cada despesa permanente que propuserem.
“A partir da LRF, prefeitos e governadores foram impedidos de criar uma despesa por prazo superior a dois anos sem indicar de onde virá o dinheiro”, disse. Em resposta a Junqueira e para demonstrar que seu discurso seria falso, mentiroso, o ex-prefeito argumento: “onde seria possível endividar o município em mais de 35 milhões de reais sem que o Tribunal de Contas Estadual não interrompesse o tal endividamento?”
Veja o vídeo com a fala de Junqueira:
Marcio 20/10/2020
Não sei quem fala a verdade, mas uma coisa é certa. Há 8 anos atrás iniciava o fim de dez anos de atraso dessa cidade. Na minha humilde opinião Julio Cesar foi o pior gestor que essa cidade teve.
Arquimedes Estrázulas Pires 18/10/2020
O Brasil só será a Nação da Prosperidade, do sonho realizado e da esperança que a verdade planta, o dia em que não houver mais políticos feitos de vaidade, prepotência, arrogância e insensatez. Um prefeito - como todos os demais que ocupam cargos públicos - é um servidor público por excelência. Mas sempre há aqueles que se sentem donos do quinhão que lhes é dado gerenciar em nome de todos. Penso que, mesmo no final dos mandato, os que se "endeusam" deveriam descer do pedestal.
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