Edésio Adorno
Tangará da Serra
O Ministério Público Eleitoral (MPE) e a Polícia Federal teriam sido alertados para um possível derrame de dinheiro na reta final da campanha em Santo Afonso.
Um veterano na política, com expertise na prática de compra de votos, que tenta retomar o comando da prefeitura, teria recrutado um grupo para cadastrar eleitores mediante pagamento de R$ 50 reais a pretexto de trabalhar no dia da votação.
A prática de boca de urna configura crime eleitoral. Distribuir vantagens financeiras também é ilícito grave, que se restar comprovado, gera anulação do registro de candidatura e, na hipótese de eleição, gera a cassação do mandato.
Nossa reportagem conversou com um eleitor que, sob a condição de anonimato, declarou ter sido abordado por um membro do tal grupo que teria feito a oferta de R$ 50 reais para votar em determinado candidato endinheirado.