Edésio Adorno
Tangará da Serra
Em desvantagem nas pesquisas de tendência de voto e com seu governo sendo duramente questionado nas redes sociais, o prefeito de Brasnorte, Mauro Rui (PSD), que busca novo mandato à frente do Executivo Municipal, acaba de sofre mais um revés da justiça eleitoral.
Colocada no radar da justiça eleitoral e, possivelmente da Polícia Federal, a “Moça das Fakes”, ao menos publicamente, baixou o facho. Esse detalhe, no entanto, não intimidou Mauro Rui. Indiferente a decisão da juíza Marilyn Vaz, o próprio prefeito se encarregou pessoalmente de espalhar acusações caluniosas e denuncias delirantes contra Ferrari, sem apresentar fonte ou o menor indicio de prova.
Em defesa de sua reputação e idoneidade moral, Edelo buscou mais uma vez a tutela da justiça. A resposta foi de imediato. Em nova decisão, a juíza eleitoral Daiane Marilyn Vaz entendeu que o comportamento de Mauro Rui extrapola a crítica política, transborda para a ofensa a direitos protegidos pelo ordenamento jurídico e configura crime eleitoral de calunia e difamação.
“Defiro parcialmente a medida liminar pleiteada com o fim de determinar que o Representado (Mauro Rui) cesse imediatamente novas propagações por qualquer meio, sob pena de multa diária, que fixo em R$ 500 reais, limitada a R$ 10 mil, bem como demais consequências legais”, escreveu a magistrada.
Se sua preposta nas redes sociais, Meriam Alice, já estava proibida de espalhar fake News contra Edelo Ferrari. Agora, o próprio Mauro sofre dura reprimenda da justiça e também está proibido de usar de tais artifícios criminosos contra o candidato de oposição, que lidera todas as pesquisas de tendência de voto para prefeito de Brasnorte.