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POLÍTICA Quarta-feira, 21 de Dezembro de 2022, 13:59 - A | A

21 de Dezembro de 2022, 13h:59 - A | A

POLÍTICA / ARRECADAÇÃO

Mendes: “Emanuel mente sobre números; para onde foi dinheiro?”

Prefeito diz que, por redução do ICMS, a Capital deixou de receber R$ 63 milhões; Mendes rebateu

Da Redação



O governador Mauro Mendes (União) afirmou que o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) “falta com a verdade” ao dizer que a Capital recebeu menos repasses de ICMS por conta das reduções do imposto nos combustíveis, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.  

“Mais uma vez ele faltou com a verdade com os números da Prefeitura. A arrecadação do ICMS, segundo a lei orçamentária dele, não caiu como ele disse. Para onde foi o dinheiro?”, questionou Mendes.

Na semana passada, Emanuel disse que, de julho até a primeira semana de dezembro, a Capital deixou de receber R$ 63 milhões por conta da diminuição do ICMS combustíveis. 

Ocorre que, conforme o relatório apresentado pela Prefeitura de Cuiabá ao Tesouro Nacional, Emanuel esperava receber em 2022 R$ 600,3 milhões do Estado. Entretanto, até outubro, Cuiabá já havia recebido R$ 610,7 milhões.

Ou seja, faltando dois meses para o fim do ano, os cofres de Cuiabá já receberam R$ 10 milhões a mais do que o esperado para todo o ano. 

“Bravata” 

A declaração de Mendes foi feita após ser questionado sobre o imbróglio criado por Emanuel quanto a instalação do BRT (ônibus de trânsito rápido) em Cuiabá. 

É que o Estado já “enterrou” a processo de instalação das obras do VLT (Veículo leve Sobre Trilhos) e deu início às obras para implantação do novo modal em Várzea Grande. O ocorre que em Cuiabá, Emanuel proibiu a retirada dos trilhos do antigo modal. 

Para Mendes, Emanuel faz “bravata” e garantiu que “outros Poderes”, se referindo ao Judiciário, poderão obrigá-lo a permitir a instalação do BRT. 

“O prefeito não manda em Cuiabá sozinho. Tem outros Poderes sob o qual ele deveria se preocupar. E além de ficar criando bravata e defendendo o filho da corrupção, ele deveria fazer um pouco mais de gestão”, completou

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