Edésio Adorno
Tangará da Serra
Desde a manhã desta quinta-feira (01) que um movimento liderado pela Associação Comercial e Industrial de Aripuanã protesta contra a adoção de regras duras de combate a pandemia do novo coronavírus na cidade. As atividades economicas estão com o horário de funcionamento restrito e todos setores já contabilizam prejuízos.Trabalhadores já perderam postos de trabalho e se nada for feito para flexibilizar as regras impostas pelo governo do estado e seguidas pela prefeita Seluir Peixer (PSDB), representantes da entidade temem falência e o fechamento de diversas empresas na cidade.

Peixer já recebeu os representantes do movimento, se mostrou sensivel e preocupada com a causa de todos. Mas, segundo ela explicou a um grupo de populares, nada poder fazer para mudar a abrangência do decreto editado pelo governo do estado e que tem o respaldo do MPE e do Judiciário. A prefeita estaria entre a cruz e a espada. Esse é seu primeito desafio depois de sair vitoriosa nas urnas durante as eleições de 2020. Seluir busca dialogar com o Promotor de Justiça da Comarca para encontrar uma solução negociada para o impasse.

Irredutiveis, empresários, trabalhadores e pessoas da comunidade insistem na adoção de medidas drásticas para forçar o recuo do poder publico quanto a rigidez das regras de combate a covid-19 e permitir o funcionamento das atividades economicas.
"Interditar o acesso a ponte sobre o rio Aripuanã é de fato uma medida dura, mas é o que nos resta para demonstra a todos que nossa situação é desesperadora", escreveu um empresário à redação deste site. Neste momento, um grupo força o bloqueio a ponte e cobra que as atividades da mineradora Nexa também sejam suspensas.

É consenso na cidade que a gigante da mineração estaria recebendo tratamento privilegiado. Muitos acreditam que a covid-19 chegou a Aripuanã por meio do grande fluxo de trabalhadores da empresa.