EDÉSIO ADORNO
Tangará da Serra
Essa é do balacobaco!
A deputada federal Rosa Neide (PT) perdeu a noção do ridículo e esqueceu de ligar o desconfiômetro antes de vomitar besteiras contra os ministros Abraham Weintraub (Educação), Onyx Lorenzoni (Casa Civil) e Paulo Guedes (Economia) e acusa-los daquilo que Lula e Dilma fizeram por 14 anos: negociar no balcão do prostibulo político o apoio de deputados e senadores vendilhões do templo.
Rosa Neide segue à risca os ensinamentos de Lênin.
A deputada acusa Bolsonaro e seus ministros do que ela fez quando dividiu com Ságuas Moraes por quase uma década o comando de um quarteirão do governo Silval Barbosa. Inclusive teve problemas com o TCE e enfrentou uma greve de professores por mais de dois meses. Fiel adepta do leninismo, Rosa chama os ministros de Bolsonaro daquilo que ela é na essência.
Como um gambá sempre cheira outro, Rosa Neide se enturmou com as figuras mais desprezíveis e ordinárias do Congresso Nacional. Entre elas, os petistas Paulo Teixeira e Alencar Santana (PT). Bira Pindaré (PSB) e Luiza Erundina (PSOL) completam o quinteto do atraso.
Essa turma do grito livre e Lula preso articula a convocação de Guedes e Lorenzoni para prestar esclarecimentos na Câmara dos Deputados sobre a hipotética tentativa de aliciamento de parlamentares para votar favorável à aprovação da reforma da Previdência.
Em seu delírio acusatório, Neide afirma que Weintraub teria oferecido R$ 10 milhões a deputados e R$ 15 milhões a senadores que votarem favoráveis aos projetos do governo federal.
A deputada petista fez essa narrativa a Procuradoria Geral da República (PGR) para pedir que Bolsonaro, Guedes, Onyx e Weintraub sejam investigados por suposto crime de improbidade administrativa. Neide quer a condenação de todos e o impeachment de Jair Bolsonaro.
E assim se confirma a metafisica petista: essa gente não muda e não aprende nada. Mas também não esquece de nada. Tentar fazer de Bolsonaro um reflexo de Lula é mais um tiro no escuro disparado por uma deputada petralha.