EDÉSIO ADORNO
No Portal Católico, a palavra aliança recebe a seguinte conceituação: “É um termo que vem do verbo aliar e, portanto, refere-se à ação que acontece entre duas ou mais pessoas, organizações ou nações que, ao assinar um pacto, acordo ou convenção, conforme o caso, procura conseguir objetivos comuns e firmar interesses em comum”.
Na mesma publicação, o mesmo substantivo é definido como sendo “o ato ou efeito de aliar-se. É um pacto, um ajuste, um acordo. É a união harmoniosa de coisas diferentes entre si para conseguir um objetivo comum, isto é, que beneficie todas as partes envolvidas”.
Aliança pelo Brasil é o nome do novo partido que o presidente Jair Bolsonaro pretende criar. A nomenclatura da nova legenda parece sinalizar abertura para acordos e pactos entre atores diferentes da política e da sociedade civil organizada, sob o argumento de união em nome dos interesses superiores do país.
Se a premissa não fosse buscar aliados, que sentido faria a construção de uma aliança entre criaturas já afinadas, aliadas e engajadas no exército do capitão? Pode ser que não, mas ao escolher o nome Aliança pelo Brasil, receio que o partido do presidente Jair Bolsonaro surge com a disposição de acolher quem com ele queira avençar uma estratégica aliança eleitoral para 2022. Sendo pelo bem e interesse da Pátria, não vejo mal algum.