Da Redação
G1/MT
Oito variantes do coronavírus foram detectados em Mato Grosso, segundo a Secretaria Estadual de Saúde (SES-MT). A análise recebeu 52 amostras de 23 municípios de diferentes regiões do estado, de casos notificados no IndicaSUS e de pacientes em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Do total analisado, 24 pacientes morreram.
Análises da secretaria apontam a existência das seguintes variantes: B.1.1, B.1.1.28, B.1.1.332, B.1.206, B.6.7, N.9, P.1 e P.2.
As mutações foram identificadas nos seguintes municípios:
Aripuanã - Barra do Garças - Cáceres - Campo Novo dos Parecis - Chapada dos Guimarães - Comodoro - Cuiabá - Curvelândia - Feliz Natal - Indiavaí - Jangada - Marcelândia - Nossa Senhora do Livramento - Nobres - Nova Lacerda - Nova Olímpia - Pontes e Lacerda - Poconé - São José Quatro Marcos - Tangará da Serra - Tapurah - Várzea Grande - Vila Bela da Santíssima Trindade
Conforme acompanhamento genômico da Fiocruz, cerca de 92% das amostras avaliadas apontavam para a variante P1, que é a que passou por Manaus.
“Temos relatos de algumas novas variantes, inclusive a da Índia, que pode estar chegando no estado e isso traz uma preocupação extra, porque ainda não sabemos como vai ser o comportamento dela”, disse o pesquisador do Instituto de Comunicação e Informação Científica da Fundação Oswaldo Cruz (Icivt/Fiocruz), Diego Xavier.
A variante P1, segundo Diego, é considerada “extremamente perigosa”.
“Tudo isso atrapalha bastante o nosso controle, é só olharmos o que aconteceu em Manaus. Tínhamos outras variantes circulando, e a partir de novembro teve uma entrada da P1 que dominou toda a transmissão e o reflexo disso foi a situação caótica que vimos”, avaliou.
Ele disse ainda que as variantes costumam surgir em locais em que há descontrole total da pandemia.
“Em locais em que esse controle é observado, não há a ocorrência frequente de novas variantes. Dito isso, se mantivermos a doença fora de controle, com taxa de contágio extremamente alta, a probabilidade de que ocorra uma nova variante e ela seja ainda mais agressiva aumenta”, explicou.
Segundo Diego, as recomendações de biossegurança continuam as mesmas para tentar diminuir a curva de contágio e controlar a situação.
“É muito perigosos ignorar o vírus achando que a doença passou, porque o surgimento de novas variantes podem trazer uma complicação extra”, pontuou.
A SES-MT informou que as variantes encontradas no estado são as mesmas que circulam em outros estados do Brasil, e que não é possível mencionar a origem de cada uma delas.
Eva Maria da Silva Souza 18/05/2021
Na minha opinião quem teria que ser imunizado primeiro com as vacinas seriam as pessoas que tem que sair de casa todos os dias para ir trabalhar, porque são eles que pegam o vírus e trás pra casa infectando os demais. Eu e meu esposo confinados em casa já estamos imunizados mais meu filho que vai trabalhar todos os dias e volta pra casa não então corremos riscos.
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