EDÉSIO ADORNO
Tangará da Serra
A Secretaria de Estado das Cidades (Secid), por meio do convênio Nº 878/2016, deposito, em 2017, R$ 1.052,358,40 na conta da prefeitura de Tangará da Serra. Esse dinheiro foi uma emenda dos ex-deputados deputados Wagner Ramos (PSD) e Saturnino Masson (PSDB).
Ramos lembra que o diretor da Azul Linhas Aéreas, Renato Covelo, quando esteve em Cuiabá e Tangará da Serra, ponderou ao então governador Pedro Taques e ao prefeito Fábio Junqueira que o aeroporto municipal deveria passar por algumas mudanças para se adequar as exigências da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).
Passar lama asfáltica e sinalizar a pista, ampliar a área em torno do aeroporto e construir alambrado de proteção foram algumas das alterações propostas pela equipe técnica da Azul. “O Aeroporto precisa de uma boa área de escape e de espaço para futura ampliação, daí a necessidade de se desapropriar por interesse público algumas hectares no entorno do aeroporto”, afirma o ex-deputado
Sem essas alterações, dificilmente a Azul Linhas Aéreas vai operar em Tangará da Serra. A proposta da empresa era fazer voos regulares para Rondônia e Campinas/SP.
“O dinheiro está na conta da prefeitura desde 2017 para construir o alambrado no entorno do aeroporto. Se não for usado, deve se estornado para os cofres da Secid”, frisa Ramos.
Qual seria a razão plausível para o chefe da Sinfra de Tangará da Serra, José Bernardino, não executar as obras no aeroporto municipal? Sem essas adequações, a Azul Linhas Aéreas não entra em operação. Esse descaso ou mera falta de gestão causa prejuízos a população, ao comércio, a indústria, a prestação de serviços, ao turismo e emperra o desenvolvimento da cidade.