EDÉSIO ADORNO
Tangará da Serra
Depois de 150 dias sem saber o que fazer e sem dizer a que veio, o general Jesus Corrêa já está com os dois pés fora da sala de comando do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).
O militar perdeu prestigio no Planalto depois de patrocinar uma sucessão de erros e equívocos estratégicos. Corrêa chegou a nomear o petista Claudinei Chalito da Silva para a superintendência da autarquia em Mato Grosso. Teve ainda a petulância de nomear a militante de esquerda Wânia Pontes Maramaldo para chefia de seu gabinete.
Fora essas questões de natureza ideológica, o general não foi capaz de fazer andar os projetos defendidos pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL). Os assentados em projetos de reforma agrária do Incra esperam há décadas pela regularização fundiária dos lotes que ocupam.
Jesus Corrêa deve ser substituído por um nome que já integra o governo, tem o respaldo da Frente Parlamentar da Agricultura (FPA) e trânsito livre no Congresso Nacional.
Sergio Guterres 29/07/2019
O Incra precisa agir, sair da letargia, e regularizar esses assentamentos que há anos esperam documentação.
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