Descontentes com a gestão do prefeito Vander Masson que, segundo os profissionais da Educação, se recusa a fazer a implementação de aproximadamente 14% na remuneração inicial de carreira para a equiparação ao Piso Nacional da categoria, os trabalhadores da educação anunciaram que entrarão em “Greve Geral” já a partir do próximo dia 1º de junho.
Em comunicado conjunto, os profissionais afirmam que a decisão pela greve ocorre após diversas tentativas de negociação junto ao executivo municipal para que a categoria recebesse o reajuste salarial.
“A nossa Assembleia foi realizada na última sexta-feira, 20, e decidimos que vamos parar as nossas atividades para fazer a luta. É triste que ainda tenhamos que reivindicar e lutar por um direito tão básico como esse, que é o reajuste salarial, ainda mais em tempos de inflação com índices assustadores. A perda do poder de compra dos trabalhadores é muito significativa e sem o reajuste, manter o mínimo da nossa subsistência está cada vez mais difícil”, afirma a presidente da subsede do Sintep-MT em Tangará, Francisca Alda.
Os profissionais da educação estão reivindicando junto ao executivo municipal:
-Reconhecimento financeiro para os educadores que já concluíram o Profuncionário;
-Organização da jornada para 30 horas sem redução salarial;
-Valorização profissional com pagamento do PSPN incluindo o retroativo a janeiro;
-Melhorias na infraestrutura das unidades escolares;
-Alimentação escolar de acordo com a PNAE;
-Realização de novas turmas de formação do Profuncionário.