Edésio Adorno
Tangará da Serra
Essa é do balacobaco! Se o macaco Zé Simão tivesse por perto, diria: ueba, ueba! Ladrão rouba carro de luxo (SW4) da prefeitura de Cuiabá, que era utilizado para conduzir a esposa do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) a uma clínica de estética.
Um grito de Tarzan e mais um ueba: jornalista Felipe Corrêa descobre que o motorista e a secretária da socialite Márcia Pinheiro são pagos pelo contribuinte. Isso mesmo, a esposa de Pinheiro, além do privilégio de usar um veículo oficial para retocar a beleza em uma clinica de estética, também era assistida por servidores públicos em atividade particular.
Quem será acionado pelo MPE por ato de improbidade administrativa? Se no parquet ninguém passar pano para Emanuel Pinheiro, ele próprio e sua esposa devem abrilhantar o polo passivo de uma ação por improbidade administrativa. As provas são contundentes e a ofensa ao princípio da moralidade é evidente.
Esperar que a Câmara de Vereadores abra um procedimento para investigar o caso aí já querer demais. Boa parte dos vereadores come na cocheira de Pinheiro e a ele deve lealdade canina. É ampla e coesa a base de bajulação do prefeito cuiabano no legislativo municipal.
O roubo a primeira dama Márcia Pinheiro, com a tomada do carro da prefeitura que ela usava para fins particulares, ganhou mais repercussão na imprensa que o assalto ao trem pagador, em 1963, nas proximidades de Londres, pelo britânico Ronald Biggs.
Sobre a ilegalidade do uso de veículo oficial para fins particulares, infelizmente, nenhuma virgula. Mas o corajoso jornalista Felipe Corrêa colocu luzes sobre esse nebuloso caso de uso de bens publicos para fins particulares.
Leia (AQUI) o artigo de Felipe