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POLÍTICA Sábado, 25 de Julho de 2020, 16:17 - A | A

25 de Julho de 2020, 16h:17 - A | A

POLÍTICA / Gilberto Figueiredo

Secretário de Saúde diz que população precisa ser infectada para ganhar imunidade

Wesley Santiago
Olhar Direto



O secretário de Estado de Saúde (SES), Gilberto Figueiredo, defendeu a reabertura do comércio não essencial em Mato Grosso, decretado pelo governador Mauro Mendes (DEM) nesta sexta-feira (24). Segundo o gestor, de alguma maneira, a "população precisa ser infectada para ganhar imunidade".

"De alguma maneira, a população precisa ser infectada para ganhar imunidade. O problema era o percentual que se agravava e o número de leitos que havia, que antes era deficitário. Não dá para sacrificar por muito tempo a atividade econômica. Muitos setores chegaram ao estresse máximo", explicou o secretário.

Gilberto aproveitou para pedir para que a população não flexibilize o comportamento, continue a adotar o isolamento social e as medidas de higienização, já que para uma parcela das pessoas o vírus ainda é fatal.

O governador Mauro Mendes pontuou em entrevista coletiva que os números mostram uma queda do avanço da pandemia no Estado. Porém, ressaltou que, com o aumento no número de testes, é provável que nos próximos dias haja um aumento, resultado da subnotificação, o que não significa que o cenário está piorando.

O secretário Gilberto Figueiredo pontuou que o Estado já dá sinais no número de demandas de internação pela Covid-19.

O governador Mauro Mendes (DEM) editou novo decreto, nesta sexta-feira (24), liberando a abertura de serviços não essenciais em todo o Estado. A nova medida é impositiva e terá de ser seguida pelas prefeituras, que - a partir de agora - terão que comprovar a necessidade, através de dados locais, para que baixem suas próprias regras.

Um dos principais pontos é que os municípios poderão adotar medidas mais restritivas das que constam neste decreto somente quando justificarem, em dados concretos locais, a necessidade de maior rigor para conter o avanço do novo coronavírus.

Além disto, as empresas - incluindo as não essenciais - não terão restrição de horários para funcionar, desde que sigam com o recomendado no decreto. Quem descumprir tais medidas poderá ser encaminhado para a delegacia e responder a Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO).

As pessoas jurídicas também poderão responder civil e criminalmente, sendo que os estabelecimentos poderão ser interditados temporariamente.

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