Jacques Gosch
Rdnews
A morte do senador Major Olímpio (PSL-SP), vítima da Covid-19, ampliou a crescente indisposição dos últimos dias do Senado com o presidente da República Jair Bolsonaro.
Na última quarta (17), o comando da Casa consultou as lideranças dos partidos sobre a convocação pelo Congresso Nacional de reunião com as cúpulas dos Três Poderes e ainda governadores e prefeitos do país.
A ideia, que já tinha sido bem recebida pelos parlamentares e ganhou força após a notícia da morte do senador Major Olimpio, tem o apoio dos integrantes da bancada de Mato Grosso no Senado.
Os senadores Carlos Fávaro (PSD), Jayme Campos (DEM) e Wellington Fagundes (PL) concordam que é preciso pressionar Bolsonaro, que está sendo omisso no combate à pandemia.
A proposta em debate é elaborar um plano nacional de contingência e uma coordenação nacional que envolva todos os Poderes, além de governadores e prefeitos.
O Senado também já colocou em curso uma busca mundial por vacinas, conduzida pela presidente da Comissão de Relações Exteriores, senadora Kátia Abreu (PP-TO).
Os senadores também estão incomodados com o fato de o novo ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, ainda não ter tomado posse. A cerimônia está prevista para o dia 23 de março.
Além disso, as declarações de Bolsonaro nessa quinta (18) colocando suspeição sobre o número de mortos irritou senadores, ainda mais após a morte de Major Olimpio. O presidente da República questionou a lotação das UTIs e disse que “parece que só morre de Covid”.
Fávaro, Jayme e Wellington são favoráveis a busca de ajuda internacional para o combate a pandemia e para ampliar a vacinação no país. Por isso, defendem o pacto entre os Três Poderes e a sociedade contra a Covid-19.
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