Sílvio Fávero sai em defesa de Bolsonaro e diz que presidente sai mais fortalecido

Da Redação

O deputado estadual Sílvio Fávero (PSL) voltou a defender o presidente Jair Bolsonaro esta semana contra o que chamou de “interferência do STF”. O deputado mato-grossense referiu-se a duas decisões do Supremo Tribunal Federal nos últimos dias: a suspensão da nomeação de Alexandre Ramagem para a direção da Polícia Federal, e a suspensão da expulsão de diplomatas venezuelanos. As decisões foram tomadas respectivamente pelos ministros Alexandre de Moraes e Luis Barroso.  

“A mera cogitação de um golpe contra o presidente já foi motivo para o povo ir às ruas sem ao menos ter sido convocado por políticos ou por movimentos sociais. A idéia de golpe não apenas está desmoralizada, como a própria interferência do STF está sendo rechaçada pela população, numa clara demonstração de que o presidente Jair Bolsonaro sai ainda mais fortalecido desse novo atentado”, afirma Fávero.  

O deputado bolsonarista chama a atenção das autoridades do Judiciário para o momento político pelo qual o País passa. “O brasileiro, de todas as formas que você pensar, é avesso às propostas progressistas: aborto, ideologia de gênero, liberação de drogas, desarmamento. E, pela primeira vez em décadas, esse povo tem na presidência um político que o representa em todos esses pontos. E, mais ainda, é honesto num momento em que é isso que se espera. Ou seja, quem quer que tente contra um presidente nessas condições deve estar preparado para uma reação popular de grandes proporções”, defende.  

Mais forte

Para Fávero, nem a saída do ministro Sérgio Moro e nem as conspirações de Golpe de Estado por parte de partidos de esquerda, réus em processos de corrupção, apoiadas por parte da mídia anti-Bolsonaro, foram suficientes para desgastar o Governo. “Pelo contrário, o presidente sai mais fortalecido, pois ao perceber a movimentação contra o presidente o povo se uniu ainda mais contra o ‘establishment’. Estamos no meio de um processo de amadurecimento político e fortalecimento das instituições que devem se render a vontade popular, como deve ser em uma verdadeira democracia”.