Edesio Adorno
Tangará da Serra
O site Boatos.org, que é uma publicação especializada no combate a fake news, checou a avalanche de comentários que circulam nas redes sociais sobre os gastos do governo federal com alimentação. As versões que pipocam no Facebook, grupos de Whatsapp e Twitter , além de absolutamente divorcidas da realidade, refletem a disposição de parlamentares da esquerda de aproveitar da cortina de fumaça construida pela grande imprensa para enfraquecer, desestabilizar e, quem sabe, derrubar o governo do presidente Jair Bolsonaro.
Leia a matéria do Boatos.org:
Bolsonaro gastou R$ 15 milhões com leite condensado e R$ 2 milhões com chicletes no cartão corporativo? Pois é, pessoal, vamos devagar com o andor. É fato que o governo federal gastou os tais R$ 15 milhões com leite condensado e R$ 2 milhões com chicletes em 2020. Porém, não é verdade que os gastos sejam “de Bolsonaro” e muito menos as compras foram feitas com o cartão corporativo da Presidência da República.
A grande questão nas postagens que estão circulando na web é que estão atribuindo ao presidente um gasto que, diretamente, não é dele. Na realidade, os gastos (como aponta o Painel de Compras do Ministério da Economia) são de órgãos do governo federal. A maior parte dos gastos com alimentação é do Ministério da Defesa, que apontou ao Metrópoles que serviram para um contingente de 370 mil pessoas.
O Cartão Corporativo da Presidência da República não foi utilizado para as compras em questão e, claro, toda essa quantidade de leite condensado e chicletes não foram consumidas por Bolsonaro ou mesmo pela Presidência da República. É importante citar que não há dados de gastos alimentícios do órgão no Painel de Compras.
Resumindo: a história que aponta que foi Bolsonaro que gastou R$ 15 milhões com leite condensado e R$ 2 milhões com chicletes no Cartão Corporativo é falsa. Os dados são referentes a gastos gerais do governo e as compras foram, em sua maioria, feitas pelo Ministério da Defesa.