EDÉSIO ADORNO
Tangará da Serra
O pré-candidato a prefeito de Tangará da Serra, Wesley Lopes Torres (MDB), não resistiu a uma invertida do morador Paulo Henrique da Silva, o polêmico “Paulo Caderudo), que, numa mensagem de texto, informou que espera há três anos por uma operação tapa-buracos na rua em que possui um imóvel. “Vai fazer lá pra mim?”, indagou Caderudo.
Desconcertado e com medo de assumir responsabilidade, Lopes se furtou a firmar compromisso com Paulo Caderudo. A resposta não poderia ser menos paupérrima para um gestor que aspira virar prefeito. “Se eu falar que vou, você vai me cobrar todos os dias”, escreveu
Como complemento da pueril desculpa, Wesley revelou de forma bem clara o motivo de Tangará da Serra se assemelhar a uma cidade devastada por misseis dotados de alto poder de destruição, onde buracos e crateras avançam com a força e a rapidez de uma pandemia e deixam profundas cicatrizes por toda a malha viária da cidade.
“Na Sinfra não tenho a agilidade que é no Samae”, escreveu Lopes, em impensado ato de sincericídio. Ora, se ele que é a pedra mais preciosa do saco do prefeito não agilidade na Sinfra, então a queda do Selton bom de obras foi inócua.
A confissão de Lopes, obrigatoriamente faz emergir uma indagação: quem poderia imprimir agilidade e eficiência na Sinfra senão alguém que goza da mais absoluta e indevassável confiança do prefeito Fábio Junqueira?
Na reclamação encaminhada ao chefe da Sinfra e do Samae, Caderudo mostra em vídeo esgoto escorrendo a céu aberto e buracos no bairro Dom Bosco. Ele também denuncia que os terrenos que a prefeitura repassou a um empresário como pagamento de indenização estariam tomados pelo matagal. “Isso é do João da Tubaína”, afirmou.
Assista o vídeo:
