Edésio Adorno
Tangará da Serra
O sábio rei Davi escreveu no salmo 23 diz: o Senhor é meu pastor e nada me faltará. Confie em Deus! Ainda que você ande pelo vale da sombra da morte, Ele é a sua proteção. O vale da sombra da morte pode não ser um lugar físico, mas qualquer situação opressora, de risco, de adversidade ou de pura ameaça a vida.
Não seria nenhum exagero afirmar que o pioneiro José Aparecido de Assis, seu Zé Barbeiro, morador de Tangará da Serra desde 1984, efetivamente passou pelo vale sombrio da morte ao ser infectado pela covid-19 e permanecer por longos 59 dias internado no Hospital Municipal de Tangará da Serra. Durante todo esse tempo ele recebeu o carinho, a atenção e os cuidados especiais da equipe médica, de enfermeiros, técnicos e de todos que lá trabalham e se esforçam no combate intrepido a essa doença letal.
O salão de seu Zé Barbeiro, como é mais conhecido, não é apenas onde o público masculino corta cabelo e tira a barba. Os clientes dele buscam, além de um retoque a estampa, um papo agradável e informações de bastidores sobre a vida política, economica e social de Tangará da Serra. Lá a notícia chega primeiro e logo é compartilhada nas redes sociais.

Familiares e amigos de seu Zé Barbeiro estiveram, em oração, ao lado dele durante seu calvário de praticamente dois meses. "Deus fez o milgare, restabeleceu a saúde de nosso amigo e aí está ele para a honra e glória do Criador", comentou um amigo que acompanhou a saída do prioneiro do hospital. "Agradecemos a todo que permaneceram conosco nessa caminhada", completou.
Zé Barbeiro já se encontra em casa, ao lado da família, onde deve permanecer em repouso por mais alguns dias. Logo ele retoma sua atividade e volta atender seus clientes. Deus operou o milgare; ele passou ileso pelo vale da sombra da morte!
Erramos: informamos erroneamente que seu Zé Barbeiro esteve internado por 59 dias na URA/Hospital Municipal. Na verde, ele permaneceu internado no hospital privado Santa Ângela. Pelo erro, pedimos desculpas aos nossos leitores.
ALEXANDRE DE ASSIS 07/05/2021
Primeiramente, obrigado a Deus por não deixar essa doença maligna não levar meu pai. Obrigado aos médicos e enfermeiras pelo cuidado e carinho que tiveram com ele. Obrigado aos repórteres por essa linda reportagem.
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