Criticar institutos de pesquisa com o objetivo de deslegitimar resultado de eventual amostra não deve ser a tônica de analista político razoavelmente isento e bem intencionado. Isso não o impede, obviamente, de suscitar questionamentos pertinentes.
O Instituto DS, ligado ao Diário da Serra, divulgou, nesta quarta-feira, sua primeira pesquisa sobre o pleito eleitoral de 02 de outubro.
Na matéria de divulgação da sondagem, o DS afirma que sete nomes fora de Tangará foram lembrados para o Legislativo Estadual pelos eleitores entrevistados.
Para a Câmara Federal, a reportagem destaca que seis nomes de fora teriam sido citados pelos eleitores ouvidos pelos entrevistadores.
Treze nomes de fora, portanto, teriam sido lembrados pelos eleitores entrevistados.
O DS não divulgou esses nomes e nem o percentual de eleitores que votaria nesses nomes, seja para a ALMT ou Câmara Federal.
Outra questão: qual teria sido o método estatístico usado para excluir os chamados ‘de fora’ sem comprometer o resultado final da amostragem?
Mais uma bedelhada: a opinião pública esperava que a pesquisa DS divulgaria a avaliação sobre a gestão do prefeito Vander Masson (UB). Esta expectativa estava no ar, infelizmente não se confirmou. Fato este, vale grafar, em nada interfere na sondagem de intenção de voto para a ALMT e Cãmara Federal.
Por fim: qual critério técnico foi usado para não incluir o nome da professora Josenai no questionário para federal?
Vale ressaltar que o DS Pesquisa é um instituto genuinamente tangaraense, com larga experiência em pesquisa eleitoral tanto na cidade quanto em municípios vizinhos. É uma empresa idônea e que goza de elevado prestigio junto à sociedade local.