A vereadora da Câmara de Tangará da Serra, Elaine Antunes (Pode), disputou sem sucesso as eleições para o cargo de deputada estadual. A empresária e estreante na política teve apenas 1.291 votos. Insatisfeita com o resultado amargo e humilhante das urnas, Antunes faz de duas assessoras as responsáveis por sua derrota. As duas foram sumariamente demitidas.
Segundo comentários recorrentes nos bastidores do legislativo municipal, Elaine teria afirmado que suas assessoras parlamentares não teriam se engajado na campanha. A vereadora tinha a expecativa de que cada uma das colaboradoras deveria ter conseguido no minimo cinco mil votos.
Agora, uma pergunta: desde quando assessor parlamentar tem a obrigação de fazer campanha para o detentor de mandato eletivo e ainda cumprir metas de votos? Assessores entram na campanha por mera liberalidade, por amor ao candidato e nunca por obrigação. Afinal, dinheiro público não pode ser utilizado em campanha eleitoral, exceto o permitido por lei, que é o chamado Fundão Eleitoral.
Uma das assessoras de Elaine teria contraído junto a uma instituição financeira um empréstimo consignado em folha com 24 parcelas. Desempregada, certamente via ter que rebolar nos trinta para cumprir o acordo, sob pena de ser negativa nos órgãos de defesa do crédito.
Nicolle Siqueira 08/10/2022
Que matéria mais sem pé nem cabeça.
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