Da Redação
Blog Edição MT

No começo de abril, o deputado Lúdio Cabral (PT) participou de um almoço reservado com o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro. No cardápio, a iguaria principal foi a cabeça do vice-prefeito, José Roberto Stopa (PV), que relutava em abrir mão de sua pré-candidatura ao Alencastro.
Além da "degola" de Stopa, Pinheiro prometeu ao petista apoio político e financeiro para a campanha eleitoral.
À distância, o ministro Carlos Fávaro, que controla o Mapa e dezenas de potenciais doadores de campanha, endossou a proposta de Pinheiro, com um ultimato: é pegar ou largar.
Obcecado pelo delírio de ser prefeito de Cuiabá, Lúdio aceitou as condições impostas pelos "Senhores dos Anéis" para ter seu nome chancelado pela Federação Brasil da Esperança, que é formada pelo PT, PV, PCdoB e agrega a federação PSOL/Rede Sustentabilidade.
Além de se comprometer a apoiar a reeleição de Carlos Fávaro ao Senado e uma eventual candidatura de Emanuel Pinheiro à ALMT em 2026, as demais condicionantes do acordo jamais serão reveladas.
Formalmente, Lúdio vai correr até da sombra de Pinheiro para evitar se lambuzar com o desgaste que enfrenta o prefeito, premiado com 20 operações policiais no entorno de sua combalida administração para investigar casos de corrupção na Saúde.
Substantivamente, por orientação do Planalto (leia-se: Lula), Lúdio, Emanuel pai e filho, Fávaro, Stopa, Márcia Pinheiro e agregados estão todos juntos e misturado no balaio da esquerda.
A hipotética candidatura do deputado Juca do Guaraná a prefeito pelo MDB é apenas para dissuadir a opinião pública. Ele também faz parte do mesmo grupo político que investe na pré-candidatura de Lúdio Cabral a prefeitura de Cuiabá.