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CIDADES Quarta-feira, 25 de Setembro de 2019, 22:36 - A | A

25 de Setembro de 2019, 22h:36 - A | A

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Ibope e Datafolha se esforçam para desmotivar o Bolsonarismo

EDÉSIO ADORNO



Duas mil pessoas em 126 municípios entre 19 e 22 de setembro teriam sido ouvidas pelos pesquisadores terceirizados do Ibope. A margem de erro é de dois pontos percentuais para cima e para baixo.  

Matemáticos e estatísticos sustentam que os números não mentem. Mas não negam que os encantadores de jumentos não possam fabricar e manipular números.    

Esguichar um jato de água gelada na calorosa militância bolsonarista e arrastar para baixo a popularidade do presidente Jair Bolsonaro (PSL) é o que interessa a grande imprensa, que controla Datafolha e Ibope, entre outros institutos de pesquisa de opinião.    

Um governo com baixa popularidade, ainda que forjada por pesquisas fajutas, pode virar refém de senadores e de deputados federais comprometidos com corporações parasitárias, lobistas, gângsteres de colarinho branco e de organizações mafiosas de toda a sorte.    

A pesquisa Ibope, divulgada nesta quarta-feira com grandiloquência pelo Jornal Nacional, da TV Globo, chega em um momento singular para o crime organizada. Os vetos presidencial a Lei de Abuso de Autoridade foram derrubados pelo Congresso.    

O presidente do senado, Davi Alcolumbre e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, teriam costurado um acordão profano com Dias Toffoli, presidente do STF. O arranjo promiscuo entre os líderes do Legislativo e da Suprema Corte objetiva livrar da guilhotina a cara, a bunda e o pescoço de deputados, senadores e de ministros do STF.    

O sucesso desse negócio arquitetado à revelia do Planalto depende da desidratação da popularidade do presidente Jair Bolsonaro. Sem a militância nas ruas e nas redes sociais, os salteadores da Pátria deitam e rolam. Fazem a festa.  

Daí os esforços que Ibope e Datafolha fazem para desestimular a militância do capitão. É uma estratégia de guerra. Tropa desmotivada não vence batalha alguma.  

Render ou reagir a estratégia dos inimigos da operação Lava Jato?  

Render ou reagir aos ataques ao ex-juiz Sérgio Moro?

Render ao reagir a campanha de difamação ao MPF?

Render ou reagir a determinação de Renan Calheiros de assumir o controle do CNMP para chantagear e constranger membros do Ministério Público Federal e Estadual?

Render ou reagir contra a resistência de Alcolumbre e de seus áulicos em criar a CPI da Lava Toga, defendida pelo Movimento Muda Senado?

Render ou reagir as reiteradas tentativas do chamado Centrão de boicotar o governo do presidente Jair Bolsonaro?        

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