Da Redação
A falta de água em Tangará da Serra é um problema que se repete a cada período de estiagem. Sempre que as torneiras secam, a direção do Samae apresenta uma justificativa. Tão grave quanto não ter água em casa é receber uma fatura com valor astronômico. Foi exatamente isso que aconteceu com uma moradora da Vila Horizonte.
A dona de casa, que prefere não se identificar, recebeu uma conta de consumo do mês de setembro de R$ 1.552,85. Já a conta de outubro caiu para R$ 171,69. “As duas contas estão erradas. Na minha casa mora eu, meu esposo e uma criança. Sempre pagamos algo em torno de R$ 40 reais”, explicou a mulher, visivelmente nervosa com a situação.
A consumidora relatou ainda que entre os dias 13 de agosto e 14 de setembro ele esteve em viagem e a casa ficou fechada. “Não houve consumo, como pode vir uma conta com esse valor absurdo?”, pergunta ela. “Se o consumo de outubro foi de mais de mil e quinhentos reais, então esse também deveria ser o valor de outubro, não acha?”.
A moradora espera que o Samae mande técnicos em sua residência para verificar o que aconteceu. Ela não concorda com o valor da conta que recebeu e espera que o erro seja corrigido. “Receber uma conta com esse valor, a gente fica chateada, perde o dia e não sabe o que fazer”, completou.