Empreendimentos imobiliários paralisados por recomendação do MPE congelam empregos e afeta o comércio

Foto: RS Imagens

Da Redação
A Bronca Popular

O Ministério Público Estadual de Mato Grosso emitiu uma notificação recomendando que o prefeito de Tangará da Serra se abstenha de licenciar sete empreendimentos imobiliários na cidade por falta de água e esgotamento sanitário.    

Esses empreendimentos, que juntos teriam um faturamento estimado em R$ 448 milhões, correspondem a aproximadamente 2.800 lotes com preço médio de R$ 160 mil cada.  

A recomendação do Ministério Público se deve ao fato de que esses empreendimentos não contam com infraestrutura básica de saneamento, o que pode acarretar em graves problemas ambientais e de saúde pública. Além disso, a falta de água e esgotamento sanitário também traz riscos de desabastecimento para toda a cidade.  

No entanto, a paralisação desses empreendimentos imobiliários pode ter um impacto negativo significativo na economia da cidade. Estima-se que a construção desses empreendimentos geraria mais de 5.000 empregos diretos e indiretos, com um investimento total de R$ 210 milhões. A arrecadação de impostos, como ITBI e ISSQN, seria de aproximadamente R$ 20 milhões.  

Com a paralisação desses empreendimentos, a economia de Tangará da Serra pode entrar em declínio, o que pode ter um efeito cascata em toda a cidade. O desemprego pode aumentar e o comércio pode ser afetado. Portanto, é importante que os agentes políticos encontrem uma solução para o problema, conciliando a necessidade de infraestrutura básica com o desenvolvimento econômico.  

Os vereadores Eduardo Sanches e Ademir Anibale e o deputado estadual Reck Junior são alguns dos agentes políticos que se preocupam com esse grave problema. É importante que mais políticos adotem essa pauta e trabalhem juntos para encontrar uma solução urgente para esse impasse. Dessa forma, será possível encontrar um equilíbrio entre o desenvolvimento econômico e a preservação do meio ambiente e da saúde pública.

O prefeito Vander Masson (UB) trabalha a construção de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com o Ministério Público para destravar os empreendimentos imobiliários. O documento ainda não tem data definida para ser assinado, até lá o desemprego cresce e muitos filhos de Tangará da Serra precisam buscar oportunidade de trabalho em outros municípios.