EDÉSIO ADORNO
Da Editoria de Política
O juiz-membro do Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Jackson Coleta Coutinho, que deve ser preso nos próximos dias (tema que trato com exclusividade em outro post), tinha razão de sobra para rejeitar olímpica e liminarmente a exceção de suspeição contra o desembargador Pedro Sakamoto, relator da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) contra a senadora Selma Arruda (PSL).
Coutinho está em plena campanha eleitoral junto aos desembargadores do TJ-MT à cata de voto para figurar na lista que será enviada ao presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), para escolha do advogado que vai compor o pleno do TRE na vaga de juiz-membro reservada a jurista
14 advogados, dentre eles, Jackson Coutinho, concorrem a vaga que será aberta no colegiado do TRE, no dia 11 de julho, quando o jurista Ricardo Gomes de Almeida completa seu biênio. Para chegar lá, Coutinho já coletou o apoio e o voto do desembargador Pedro Sakamoto. Isso explica a razão pela qual a exceção de suspeição foi rejeitada liminarmente. Se acata, perderia o voto do togado.