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POLÍTICA Quarta-feira, 20 de Abril de 2022, 14:34 - A | A

20 de Abril de 2022, 14h:34 - A | A

POLÍTICA / DESINFORMADO

Repórter do UOL confunde fazendeiros com assentados do INCRA em Itanhangá para atacar Cattani e Bolsonaro

No assentamento Itanhangá não existe fazendeiros e sim assentados pelo Incra que esperam há mais de 20 anos pelo título das terras que receberam da União

Edésio Adorno
Tangará da Serra



O colunista do UOL, que um site do grupo Folha de S Paulo, Rubens Valente já pode ser contemplado com o Prêmio Pinóquio. Desinformado, tendencioso e movido pela má-fé, o escriba de esquerda postou uma matéria, nesta quarta-feira, cujo objetivo é afrontar o deputado federal Eduardo Bolsonaro, seu pai, o presidente Jair Bolsonaro e o deputado estadual Gilberto Cattani, o maior combatente do MST em Mato Grosso.  

No título de sua matéria, Valente estampou uma verdade para desenvolver uma narrativa absolutamente falsa. É verdade que Cattani contou com a ajuda de Eduardo Bolsonaro para agendar uma reunião no INCRA, em Brasília. Também é verdade que o deputado bolsonarista de MT entregou um dossiê ao diretor presidente da autarquia federal, cujo dossiê foi repassado ao deputado, durante audiência pública, pelo assentado em Itanhangá Oscar Versari.

A mentira do repórter do UOL

Não é verdade que o deputado federal Eduardo Bolsonaro tenha atuado junto à presidência do INCRA, em Brasília, a pedido de Cattani, em defesa de fazendeiros que foram alvo, em 2014, de uma grande operação policial contra invasão de terras públicas de um projeto de assentamento da União em Itanhangá, a 491 km de Cuiabá (MT).  

Essa alegada invasão de terras públicas da União nunca existiu. As mais de mil famílias que lá trabalham e produzem foram assentadas pelo INCRA há quase 30 anos.

“Esta operação Terra Prometida foi um desastre, porque se prendeu quase 50 pessoas que são produtores, que estavam em casa. Teve uma família que estava rezando o terço e a Polícia Federal tirou de dentro de casa. Essas pessoas foram acusadas de serem criminosas e as investigações nunca provaram nenhum crime”, disse o deputado Gilberto Cattani, que mora desde 1998 no Assentamento Pontal do Marape, em Nova Mutum.

Dossiê prova abusos

Durante fala na audiência pública, realizada no plenário da Câmara de Vereadores de Itanhangá e em entrevista a reportagem deste site, Oscar Versari relatou o drama que enfrenta desde 1996, quando foi contemplado com um lote no assentamento do INCRA em Itanhangá.   Versari contou que o então superintendente do INCRA em Mato Grosso, Valdir Barranco, atualmente deputado estadual do PT, retomou lotes de seus familiares (irmãos e primos), que depois de mais de 10 anos de trabalho, tiveram que retornar para o sul.

Um desses lotes teria sido entregue para o MST e outros dois teriam sido repassados para uma irmã do deputado Barranco.  

A reportagem do UOL, assinada pelo repórter Rubens Valente, não passa de uma peça panfletária carregada de ofensas a ataques ao presidente Jair Bolsonaro, ao seu filho Eduardo Bolsonaro e ao deputado Gilberto Cattani.    

Infelizmente, boa parte da imprensa de Mato Grosso não conhece e a chamada grande imprensa ignora a história de sacrifico, suor, sangue e sofrimento que foi protagonizada pelos assentados em Itanhangá há mais de 20 anos.

No bojo da desinformação ou má-fé, sabujos da esquerda lulopetista mentem que o assentamento Intanhangá foi tomado por fazendeiros. Nada mais falso e leviano. O assentamento existe desde 1996, quando mais de 1000 familias foram assentadas pelo Incra. Muitos desses ocupantes de lotes prosperam na vida, melhoraram suas condições materiais. Com a força do trabalho investiram na pecuária ou no plantio de grãos. Por omissão dos governos do passado, esses brasileiros continuam com a posse precária de seus imóveis. Falta a eles o título definitivo. Essa é a luta de Cattani. Qualquer coisa diferente disso é mentira pura!

Ouça o discurso de Versari com graves denuncias contra ex-dirigentes do INCRA/MT

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