Da Redação
A Bronca Popular
A presença das mulheres na política e em postos de comando em Mato Grosso aínda é tímida, embora represente 51% do eleitorado ante 49% do universo masculino. As causas desse fenômeno social são multiplas. Estudiosos apontam reflexo da cultura machista patriarcal, discriminação de genero, entre outras barreiras que dificultam a ascensão da mulher no Executivo e nas Casas Legislativas.
Mato Grosso tem apenas uma mulher na Assembleia Legislativa, Janaína Riva e duas foram eleitas deputadas federais no pleito de 02 de outubro, a coronel Fernanda e a jornalista Amália Barros. O Tribunal de Justiça, que é presidido pela desembargadora Maria Helena Povoas, terá outra mulher na chefia do judiciário. A desembargadora Clarice Claudino Da Silva é a sucessora de Póvoas.
Um caso a parte!
Aripuanã, um dos municípios mais importantes da rica e promissora região noroeste do estado, é gerido por uma mulher. Seluir Peixer foi eleita prefeita em 2020. Ela enfrentou e desbancou quatro adversários homens na disputa pela prefeitura.
Outro fato político de notável relevância para o universo feminino aconteceu no início da semana.
A vereadora Sineia da Galáxia foi eleita presidente da Câmara de Vereadores para os próximos dois, tendo Érka da Conselvan como vice-presidente. Bartolomeu Sousa Casteliano ficou com a 1º secretaria e Luciano Aparecido Demazzi com a 2º secretaria. "Homens e mulheres unidos por um legislativo mais forte e atuante", resumiu Sineia.
A eleição de Sineia e Érika fortalece a base da prefeita Seluir na Câmara de Vereadores, melhora o diálogo com os parlamentares e a gestão ganha respaldo para continuar na execução de obras e na prestação de serviços que atendam os interesses da população.