EDÉSIO ADORNO
Da Editoria de Política
Em resposta a matéria veicula pela Bronca Popular, na qual alunos e servidores do IFMT/Tangará denunciam que a direção da instituição estaria coagindo servidores, estudantes e até trabalhadores terceirizados a aderir a movimentos de protestos contra o contingenciamento de verbas para a educação determinado pelo governo federal, o diretor Gilcélio Peres nega as acusações.
Segundo ele, os estudantes foram informados do que de fato estaria acontecendo. Ele afirmou ainda que a instituição não levou alunos para as manifestações de ontem (quarta-feira/15).
“Se o pai que fez a denúncia não sabe onde o seu filho vai, isso é um problema de diálogo familiar dele”, disse
Quanto à possibilidade de fechamento do instituto em Tangará da Serra, Peres confirma a informação divulgada em primeira mão pela Bronca Popular.
“E sobre o fato de a direção do campus afirmar à comunidade que se o bloqueio orçamentário do nosso campus (...) permanecer, o campus não tem como encerrar o ano e deve fechar suas portas entre agosto e setembro, é verdade sim”.
Segue a nota divulgada pelo diretor do IFMT/Tangará:
"Em primeiro lugar, hoje, dia 15/05, não houve aula no IFMT por decisão sindical, após assembleia do SINASEFE. Portanto, hoje foi dia de paralisação de atividades (greve).
Desta forma, a direção do campus comunicou os alunos que não haveria aula porque os servidores, em assembleia sindical, decidiram aderir a um movimento nacional que ocorre todos os anos, em defesa da educação e, no caso dos Institutos Federais, manifestando-se também contrário ao bloqueio orçamentário e, avisou também que o dia não trabalhado hoje será reposto em data a ser definida pelo corpo docente.
Desta forma, nenhum aluno foi “levado” a lugar algum. Não houve aula hoje e nenhum aluno compareceu ao campus para ser levado para onde quer que seja, se algum aluno foi participar do evento, saiu de casa por conta própria e foi até onde quis. Se o pai que fez a denúncia não sabe onde o seu filho vai, isso é um problema de diálogo familiar dele.
E sobre o fato de a direção do campus afirmar à comunidade que se o bloqueio orçamentário do nosso campus, efetivado em 30/04, permanecer, o campus não tem como encerrar o ano e deve fechar suas portas entre agosto e setembro, é verdade sim.
Essa explanação foi dada aos pais que estiveram em reunião e posteriormente foi feito este esclarecimento a todos os alunos também, a fim de esclarecer a comunidade institucional sobre a real situação orçamentária do campus. É isso.
Quanto às avaliações se o movimento de protesto é certo ou errado, isso cabe a cada um e participa quem quer. Ressalto: aluno algum foi levado para o evento! Sempre pautamos nosso trabalho pela ética e o respeito e assim continuaremos a fazer"