EDÉSIO ADORNO
Da Editoria de Política
Oito dias depois deste site revelar, com absoluta exclusividade, que o presidente do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), general João Carlos de Jesus Corrêa, havia nomeado, por meio da portaria Nº 1.211 de 07 de junho de 2019, a servidora Wânia Maria das Graças Pontes Maramaldo para chefia do gabinete da presidência do órgão, o militar fez meia volta e acabou tendo que voltar atrás em sua decisão.
A recuada estratégica do general está na edição do Diário Oficial da União que circula nesta quarta-feira. Por meio da Portaria Nº 1.332, editada na data de 25 de junho, Corrêa dispensa a ativista de esquerda de seu gabinete.
Jesus Corrêa está se tornando um expert em nomeação e exoneração de petistas para cargos estratégicos no Incra. No início de maio deste ano, o general nomeou e teve que exonerar para chefia do Incra/MT o servidor Claudinei Chalito da Silva. Wânia Maria é uma destemida e fervorosa adepta da seita Lulopetista. Ela usa suas redes sociais para fazer duras críticas ao ministro Sérgio Moro, ao presidente Jair Bolsonaro e ao seu filho senador Flávio Bolsonaro.
Maramaldo não esconde sua afinidade com o movimento LBGT e sua adesão a causa dos ambientalistas. É uma mulher que se define como sendo “progressista”. Não fazia sentido sua presença em um cargo estratégico num governo liberal e conservador. Jesus Corrêa, acertou em ouvir os reclames da direita e cortar o mal pela raiz.
