Da Redação
O “troca- troca” partidário sempre foi normal no Brasil e até as eleições de 2018, não havia uma militância tão forte entre políticos e simpatizantes dos partidos de Esquerda ou de Direita. Mas com eleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2018 e com a “descondenação” do ex- presidente Lula (PT) pelo Supremo Tribunal Federal (STF) começou a partir daí uma polarização entre essas duas correntes ideológicas , separando esquerdistas e conservadores.
Muitos candidatos a deputados estaduais, a deputados federais, a senadores, a governadores pegaram carona a época com popularidade momentânea do então deputado federal pelo Rio Janeiro, Jair Bolsonaro que foi candidato a presidente da República pelo nanico PSL , hoje União Brasil (após fusão com o DEM). E outros tantos candidatos, que preferiram se manterem fiéis a suas convicções e bandeiras ideológicas e partidárias, defendendo com “unhas e dentes” candidaturas de partidos de esquerdas, como foi o caso da professora Josiany Simas de Cuiabá, que saiu candidata a deputada federal pelo PPL (Partido Pátria Livre) , que em 28 de maio de 2019 se incorporou ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB) devido a clausula de barreira para que não perdesse direito ao Fundo Partidário , uma vez que a sigla no ano citado, só conseguiu reeleger um deputado federal e surgia a partir daí o Movimento 65 (PCdoB/PPL).
Logo após o primeiro ano de Jair Bolsonaro como presidente do Brasil, a professora Josiany Simas ao perceber a ascensão dos Movimentos de Direita em todo o país, resolveu pular do barco “naufragado” da Esquerda e pegar carona na “janelinha” do avião da Direita e pousar de boa moça, patriota, conservadora e cristã, já visando as eleições de 2022.

Em 2018, aa professora Josiany Simas, conseguiu obter quase 660 votos como candidata a deputada federal pelo PPL, hoje Movimento 65 (Ex- PCdoB). Ela tem um histórico de ligação com partidos da esquerda brasileira. Já foi filiada a Rede Sustentabilidade, ao PPL (antes da fusão com o PCdoB) e atualmente é filiada ao Partido Verde (PV) , mas no último dia 12 deste mês pousou como filiada ao PTB (Partido Trabalhista Brasileiro) durante uma reunião interna da sigla e de acordo com uma fonte , está em conversações com dois partidos, o PSC (Partido Socialista Cristão) e o PL (Partido Liberal), que recebeu o presidente Bolsonaro e todo o seu grupo.
A professora Josiany Simas tem criado e liderado Grupos e Movimentos de Direita, mas agora será que os “verdadeiros” conservadores, patriotas e cristãos de Mato Grosso vão aceitar ser liderados por uma ex- comunista que está filiada ao PV, com passagens por Rede e PPL?
História do PPL no Brasil
Na eleição presidencial deste ano, o PPL lançou a candidatura de João Goulart Filho ao Palácio do Planalto. Filho do ex-presidente João Goulart, o candidato recebeu 30.176 votos (0,03%) no primeiro turno e ficou em 13º lugar, segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
No segundo turno, João Goulart Filho anunciou apoio ao candidato do PT, Fernando Haddad, que perdeu para Jair Bolsonaro, do PSL.
O Partido Pátria Livre (PPL) foi um partido político brasileiro fundado em 21 de abril de 2009 e registrado na Justiça Eleitoral em 03 de outubro de 2011. Seu número eleitoral era o 54 e suas cores eram o verde, amarelo e vermelho. Possuía cerca de 30 mil filiados no país, sendo São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Ceará os estados onde o PPL tinha mais membros e seu espectro político consistia entre centro-esquerda e esquerda. A criação da sigla foi impulsionada por membros do Movimento Revolucionário Oito de Outubro (MR-8), uma organização revolucionária, de esquerda radical e guerrilheira, surgida em 1969 com o fim da Dissidência Guanabara (dissidentes do Partido Comunista Brasileiro do Rio de Janeiro) e que a partir dos anos 1980 passa a atuar como uma ala do MDB.
MR-8 foi o nome adotado por dois grupos revolucionários que pretendiam derrubar, através da luta armada, o regime militar instaurado no Brasil em abril de 1964 e foi fundado no dia 08 de outubro de 1969, data da morte de Ernesto “Che” Guevara, líder da Revolução Cubana assassinado na Bolívia em 1967 quando preparava núcleos guerrilheiros para dar início à revolução socialista nesse país.
O MR-8, formado por dissidentes do Partido Comunista Brasileiro (PCB) no estado do Rio de Janeiro, atuou no centro-oeste do Paraná e foi praticamente dizimado pelo regime militar em agosto de 1969.
Lázaro 12/04/2022
Gostei da história tanto da trajetória do partido PPL, quanto da senhora/joseany Simas...me decepcionei com o final onde ela tenta sobreviver eleitoralmente ao lado de grupos de direita conservadora ...SEGUNDO O RELATO... ESSE GRUPO EM MATO GROSSO SÃO FORMADOS PELA MAIORIA DE OPORTUNISTAS QUE VISAM ESPECIALMENTE O GANHO PESSOAL...
Patriota Silva 19/02/2022
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2 comentários