Da Redação
O ministro Alexandre de Moraes voltou ao centro do furacão político após declarações contundentes do procurador Hélio Telho nas redes sociais. Sem rodeios, ele afirmou que “Xande virou um incômodo muito grande para o establishment, porque poderoso demais e sem qualquer controle”, resumindo o desconforto crescente de setores políticos e econômicos com a atuação do magistrado.
Segundo Telho, Moraes atravessou limites que poucos ousaram. “Enfrentou o homem mais rico do mundo e o homem mais poderoso do mundo, não tremeu, não titubeou, não retroagiu”, escreveu, acrescentando que o ministro “dobrou a aposta e venceu” — ainda que isso tenha cobrado um preço alto.
O procurador também lembrou decisões históricas que colocaram Moraes em posição inédita no país. Entre elas, a prisão de um ex-presidente da República e de generais quatro estrelas, algo jamais visto na história recente brasileira. Para Telho, esses atos consolidaram o ministro como uma figura temida.
Na análise mais dura, o procurador sustenta que Moraes passou de aliado a risco. “Esse homem pode se virar contra qualquer um do establishment e acabar com ele num estalar de dedos”, afirmou, destacando que não haveria instância a quem recorrer. O resultado, segundo ele, foi o isolamento: o apoio teria sido retirado porque o ministro deixou de ser útil e passou a ameaçar o status quo.
As falas ecoam em meio à intensa polarização em torno do Supremo Tribunal Federal e reforçam o papel central — e explosivo — de Alexandre de Moraes no atual tabuleiro político brasileiro.













