Edésio Adorno
Tangará da Serra
Os convencionais do Partido Social Liberal (PSL) tomaram, na tarde deste domingo, uma decisão de alto risco. Eles chancelaram o nome de Jonas Canarinho para disputa a eleição de prefeito, tendo como vice o vereador Caxeta (PP).
O busílis é que Canarinho teve o mando cassado e os direitos políticos suspensos pela Câmara Municipal.
Jonas briga na justiça para reaver o mandato e recuperar o direito de votar e de ser votado.
Na justiça da Comarca de Aripuanã, experimentou a primeira derrota.
A justiça não acatou seus argumentos e indeferiu o pedido de tutela de urgência para retornar a cadeira de prefeito.
Resta tentar socorro no Tribunal de Justiça.
Na hipótese de ser mantida a decisão do juiz Fábio Petengill, o PSL terá que substituir Jonas por um outro candidato.
Segundo informações de bastidores, em não conseguindo reverter a decisão da Câmara de Vereadores em tempo hábil para registrar a candidatura, ou seja, até às 23h59 do dia 25/09/2020, o plano B do PSL seria substituir Jonas pelo vereador Geraldo Lara (PP) ou por um outro nome com melhor capilaridade eleitoral.
Esse nome pode ser o da prórpia esposa de Jonas Canarinho, a ex-secretaria de Assistência Social, Neide Canarinho, que também é filiada ao PSL.
O registro da candidatura de Jonas a prefeito é uma corrida jurídica contra o tempo.
Ele tem apenas 11 dias para conseguir uma liminar no TJ/MT ou STJ para retornar ao cargo de prefeito. S
e não vencer essa maratona, está fora do processo político eleitoral.