Da Redação
G1/TO
Entre os reforços que estão compondo as forças de segurança da Operação Canguçu, que busca por criminosos suspeitos de atacar a cidade de Confresa (MT) e fugir para o Tocantins, está o Grupo Especial de Fronteira (Gefron). A equipe é especializada em fazer buscas por traficantes que atuam nas divisas do estado vizinho.
De acordo com o coordenador do Gefron, tenente-coronel Manoel Bugalho Neto, os policiais são responsáveis por fazer buscas nas matas e nos campos a fim de interditar a rota de tráfico e com a atuação, ajudam a traçar os locais onde os bandidos podem estar.
“Com essa expertise, nesses quase 30 dias de operações, eles estão no Tocantins junto às demais forças de segurança fazendo esse trabalho. Diuturnamente eles fazem buscas através de técnicas e equipamentos especializados também que determinam quais os possíveis locais onde os bandidos estão escondidos”, explicou o tenente-coronel.
Além de enviar integrantes, a operação recebeu o reforço de equipamentos que monitoram pessoas e ambientes.
“Enviamos também equipamentos de última geração, que foram recebidos pelo estado de Mato Grosso, que facilitam a identificação de pessoas e cenários nos diversos ambientes”, reforçou o coordenador do Gefron.
As forças estão em busca de pelo menos três fugitivos. Desde o início da operação, em 10 de abril, 15 criminosos morreram em confronto com policiais e dois foram presos.
Restos de alimentos no rastro
Na sexta-feira (5), policiais da Operação Canguçu encontraram espigas milho e sapatos velhos. Os itens teriam sido deixados pelos criminosos na região de Pium, nas proximidades do povoado Café da Roça.
A Polícia Militar (PM) acredita que os suspeitos estão se alimentando com o milho que encontram em plantações da região. Também foi encontrado sal com ureia, que serve para suplementação da alimentação de bovinos, que eles também estariam consumindo.
Segundo a PM, as buscas vão continuar na região dos municípios de Pium, Marianópolis, Caseara e região até que todos os suspeitos sejam localizados.